segunda-feira, 16 de junho de 2008

Museu do som, coleção privada.

O barulho da faca batendo no fim do pote de Helmann's não existe mais, hoje a embalagem de plástico deixou esta memória silenciosa. O som da máquina de escrever, fazia justiça ao trabalho árduo da escrita. O som abafado que vinha da escolha dos LP's ou o mais agudo que vinha das caixas de fita cassete batendo umas sobre as outras, valorizavam a busca e tornavam o encontro memorável. O ambiente das gravações não está mais na música, alguém decidiu que eles atrapalham, e o mais irônico é achar este novo som puro. Esterelizaram parte de nossa memória em troca de um mundo mais moderno. Hoje faço meus protestos particulares. Ontem estourei pipoca, na panela.

2 comentários:

O horizonte me distrai... disse...

Eu também comprei milho de panela.
Danilo, descubro a cada dia que vc é minh versão menino.

Unknown disse...

Muito bom esse post gato. Você enqunto diretor de arte é um tremendo retador. Quem é essa perua aí em cima?