quarta-feira, 14 de outubro de 2009

declaração de amor matemático

+, obrigado, sem você eu não existiria.

=

se a vida vale a pena

Se a vida vale a pena nos momentos difíceis? Vale. Vale a pena quando falta, assim avaliamos o que realmente precisamos para ser felizes, vale a pena quando precisamos estar sós para avaliarmos o quanto queremos estar com quem amamos de verdade, vale a pena quando não dá nada certo e partimos do zero em outro caminho, vale a pena quando não nos compreendem para termos certeza do que queremos, vale a pena errar pois isto faz parte da descoberta maior, vale a pena ter dor no peito porque ali sim começa todo o processo, vale a pena se decepcionar para perdoarmos e seguirmos em frente, vale a pena quando o telefone não toca para nos desafiar a ser felizes de outro jeito, vale a pena quando a receita desanda para revermos os ingredientes, vale a pena ficar parado no trânsito para testarmos o quanto aquilo tudo importa ou não pra nós, vale a pena sempre.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

presente

Sábado é meu aniversário e quero um presente dos amigos! Pra quem puder, doar algo (alguma coisa que não use mais, comida, dinheiro, ração, livros, uma hora de histórias num hospital,etc...) para aguém (pessoas, animais, instituições, etc..) no próprio dia 3 de outubro. Topam???

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

vale mais

Quando vc recebe as respostas que tanto procura, através de palavras doces e seguras. Hoje elas vieram pela minha mãe...um momento eternizado.

obviedades que eu amo

Quando você está certo, está tudo certo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

entendendo um pouco mais

Até agora não entendia muito bem porque tenho verdadeira atração por estes programas de calouros como American Idol, XFactor, Britains Got Talent e por ae vai....hoje descobri que torço pelas pessoas, sempre.

domingo, 13 de setembro de 2009

sem fim, sem começo

Imagem que me veio à cabeça: todo mundo está atrás de alguma coisa, um quadro do Escher.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

queria ser como eles

Meus ultimos meses tem sido números, reuniões, tudo muito técnico, muito "pé no chão", muito cuidadoso, certinho. E dai vem a coisa mais engraçada, o que eu quero na verdade é emoção. Queria emocionar investidores como o mar me emociona no inverno, queria fazer reuniões com a mesma alegria do grupo de amigos no sábado à noite sentados no chão em volta da mesa de centro, queria poder falar de negócios como um namorado que chega com ansiedade pra contar as aventuras da última viagem e doido pra entregar o presente que achou sem querer, queria que os números emocionassem como uma contagem regressiva de um novo ano, queria que a confidencialidade fosse leve como uma receita secreta que você tem o prazer de entregar aos que merecem. Porque negócios não podem ser conduzidos assim? Na minha cabeça dá tão certo, mas sei que não é assim....

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sentimento

Quando o cansaço não vence.

sábado, 15 de agosto de 2009

não espere

Ontem liguei pra uma velha/nova amiga, destas que vc conhece e de cara sabe que vai ser grande. E esta amiga perdeu sua melhor amiga, aos 41 anos. O coração parou (sim ele sempre manda na gente). No telefone falamos de tudo, sobre budismo, que não estamos preparados para a morte nunca, do nosso egoísmo por NÓS não TERMOS mais sua compania, e por ai vai...
Relatando toda sua tristeza e sensação de fazio, ainda esta prestes a fazer aniversário, comemoraçao nem pensar, talvez poucos amigos pra rir ou chorar. Falamos muito sobre não deixar nada pra amanhã, nada pra um segundo depois. Esta pensando em alguem? Ligue imediatamente. Quer dizer que ama a pessoa? Ligue, encontre. Um dia todos passaremos pelo seu sofrimento de não saber o que fazer com o nome da amiga que nunca mais fica on no msn.

domingo, 26 de julho de 2009

cronicas de um quase personagem - dias cinzentos

Era nos dias cinzentos que ele percebia o mundo de verdade. Achava bonito fumaça saindo da conversa, já pensou até em fotografar só a fumaças e criar diálogos com elas, mas o inverno o fazia pensar demais, então ele anotava tudo para um dia realizar. Vermelhos, verdes, amarelos ganhavam mais sentido pra ele, o cinza era perfeito pra isso, mesmo porque cinza é um pouco de preto e um pouco de branco, um pouco de cada lado, um pouco de cada sentimento, não muito feliz, não muito triste, um pouco de tudo porque assim achava que era a vida. Era nestes dias cinzentos que sua casa o desafiava. Pedia carinho a cozinha, o quarto que morriam de inveja da sala de estar, sempre arrumadinha. Então arrumava também o quarto e cozinhava só pra ele, fazendo bastante bagunça. Colocava música gostosa de ouvir e via na janela uma luz gostosa de olhar. Andava na rua e percebia as pessoas mais íntimas com elas mesmas e isto trazia alegria pra ele. Foi em um destes passeios que o céu abriu e uma luz quente e amarelada cobriu tudo, viu o sorriso surgir nos rostos, os olhos serrarem, ficou feliz também e achou tudo, pelo menos por um instante, perfeito.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

crônicas de um quase personagem - 01

Na festa, ele queria estar ao lado dela, mas ela estava longe, em país estrangeiro ao lado de quem não devia estar, de quem a não merecia, de quem não pode fazer por ela o que só o solitário da festa podia. Ele a compreendia sem falar uma palavra, estes momentos de silêncio que compartilharam juntos se transportaram para esta festa. Não se ouviu mais barulho, música, copos...nada. Dava quase para ouvir suas pulseiras que sempre faziam o mesmo barulho quando mexia seus cabelos e só muito mais tarde ele descobriu que o movimento que achava tão bonito, fazia parte do processo dela de decisão. Decisão esta que não agradou ninguém, nem ela, nem ele e nem o que não a merece. A festa não importava mais, ficou sem sentido. Pessoas trocaram risos que pareciam lingua estrangeira não conhecida para ele. Foi para a varanda renovar o ar carregado de conversa. Ficou lá um tempo, imóvel. Não tinha choro nem lágrimas, apenas aceitação, o que já era uma grande vitória naquela altura do campeonato. Mas encontrou nesta mesma varanda um olhar cúmplice que se mostrou com compaixão e do jeito que ele mais gostava, sem falar uma palavra. Foi embora e levou com ele o encontro e se sentiu abraçado, que era tudo que ele mais precisava naquele momento.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

acreditando (nova versão)

Acredito nas coisas boas, pessoas boas, boa hora, boa companhia e boa noite.

prisões involuntárias

Hoje na fila de Policia Federal esperando o passaporte, um marido no celular, a mãe preenchendo milhares de papéis afoita para que tudo desse certo, e seus filhos no colo da babá, que os beijava e dava carinho...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

dói

Quando a cabeça está trabalhando e o coração com saudades dos amigos. Mas quero dar boas notícias a eles e celebrarmos mais uma vez, em grande estilo, como sempre.

apego

Os budistas não aprovariam este post. Mas tenho medo de perder uma amiga. Não de perdê-la, isso nunca, é destas amizades que entraram no coração da certeza. Mas tem um tal de mundo que a chama, e ela que é bem safada, está dizendo sim pra ele. Ela está feliz e isso me deixa feliz também, porque a amo, mas tenho este medo, que se mostra humano quando sinto a lágrima no rosto.

espelho

Agora entendi as rugas. Toda história precisa de linhas para serem registradas.

assuntos de morte, receitas de vida

Fase louca, que tão louca torna-se sã. Conviver com morte e nascimentos. As mortes que vão de reais a simbólicas, percorrem todas as áreas do cérebro, vão pra memória e são ativadas, morrem sem morrer qualquer neurônio, os mesmos neurônios que recebem súbito apelo de vida, de nascimentos, de esperança. Um conforto que nasce da morte de um incômodo. Pode ser assim, talvez comece aqui a lição número um.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

100% video

Olhar perdido na locadora, focou na capa de um dvd onde se lia "Quando coisas ruins acontecem a pessoas boas". Não deviam ter feito esse filme...

Agora

Um filme ruim na tv
um cachorro gostoso deitado no colo
uma lembrança boa de carinho
um medo que tenta ser amigo
a coragem está dormindo, precisa descansar...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

cyndi

Estava tentando descobrir o que aconteceu ontem. Ok, a Cyndi (que a Fernanda me alertou que é y antes do i...) tem 55 anos e está cantando como 20 anos atrás, igual, igual. Mas tinha coisa a mais ali. Foi esta coisa a mais que tanto empolgou como nunca vi, uma galera feliz, realmente feliz. Eram vários sorrisos pulando loucamente por onde quer que meus olhos gravavam. E eu que pensei que só teriam rgs de 1970/73, mas não, tinha muito sorriso dos 80's. Talvez celebrando seu nascimento ou sendo gratos por ela representar sua década, não deu pra explicar. Mas não precisava, esta coisa a mais fez o tempo voar e nossa como passou rápido. As músicas do novo álbum foram recebidas com carinho e empolgaram. Foi mágico até o fim, quando sobrou só ela, uma luz (uma mesmo) e um sintetizador. True Colors. Estava ali o que precisava estar, talento, artista, coração e troca. E são estas as coisas que me emocionam hoje.  Me lembrou Aurélia Chaplin, tudo ali, quase nada...quase nada, menos, essa coisa a mais que poucas pessoas tem.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

textos de família

Texto que tem boa educação não sai por ai todo desleixado não. Não sai sem s, vai pro espelho e coloca um a no pra, e muda o acento no topo da cabeça, checa direitinho o tempo para ver se está combinando. Sabe quando tem que usar ç ou dois s, x ou ch. Mesmo moderno não esquece suas origens e coloca uns elementos mais clássicos para fazer charme. Ele nunca é demais e nem de menos. Texto tem que ser assim, arrumadinho.

ainda romântico

Sábados de manhã tem pão integral na torradeira, múltiplos de dois sempre. Duas, quatro e até seis quando o relógio engana. Mas o romântico é o pão não caber na torradeira, tenho sempre que tirar uma fatia fina de cada um. Quem fez este pão deve ser um apaixonado por cachorros, que viu ali a chnace de agradar os pequenos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

perda, pra mim um encontro.

A arte de peder não tarda aprender;
tantas coisas parecem feitas com o molde da perda
que o perdê-las não traz desastre.

Praticar perder mais rápido mil coisas mais:
lugares, nomes, onde pensaste de férias ir.
Nenhuma perda trará desastre.

Perdi duas cidades, eram deliciosas. 
E, pior, alguns reinos que tive, dois rios, um continente.
Sinto sua falta, nenhum desastre.

Elizabeth Bishop

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

comunicado

eu e meu blog estamos dando um tempo, a relação estava muito intensa e profunda e um cobrava muito do outro, assim não dá certo. Talvez voltemos mais leves, mas sempre verdadeiros e sinceros.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

trabalhar para decrescer, eu apóio!

Transcrição de uma entrevista de Serge Latouche na Revista Vida Simples. Ele prega o descrescimento, ou seja, sair da religião do crescimento ligada à economia e progresso. Segue um trecho:

" A mensagem não é somente reduzir o excesso de consumo e os danos ecológicos, mas também reduzir a quantidade de trabalho. Não é trabalhar menos para ganhar mais. É trabalhar menos para que todos possam trabalhar e viver melhor. Assim, teremos mais tempo livre para gastar com coisas que realmente valem a pena. Escutar música, dançar, jogar, pensar ou mesmo não fazer nada. Mas, ao contrário, nós nos tornamos viciados em trabalho. Os americanos inventaram a palavra workaholic. Nós quase precisamos de um curso de desintoxicação para reprender a viver. E nesse ponto de vista o decrescimento é uma arte de viver."


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

família...

Todo domingo sofria quando pensava em encontrar meu pai, minha mãe, minha irmã, minha sobrinha, minha tia, meu avô e minha avó, mas descobri que amo encontrar o Mário, a Marina, a Josi, a Mariana, a Ivone, o João e a Adaltiva. Quando consegui ver as pessoas e não seus papéis, fiquei livre pra amá-los de verdade.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

é só juntar todos

Imagino quando me junto aos meus amigos, que estamos preparando um drink. Cada um tem seu gosto, sua cor, sua característica mais marcante e todos deliciosos. A coqueteleira varia bastante, na verdade não tá importando muito não, serve uma boa casa de samba, um buteco, um restaurante chique, uma casa na cidade ou em Monte Verde...o barman também varia, mas todos tem a mesma receita, então não tem erro. Mas o melhor deste drink é que nunca dá ressaca. Estou amigólatra.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

agredir, verbo impessoal que pertence ao passado imperfeito

É verdade que o mundo já usou muito a agressão como forma de conquista. Mas hoje ela não conquista mais nada, teve sua época de ouro. Já cortou cabeças, explodiu bombas, contaminou, poluiu, cortou, montou, remontou, tentou uma nova raça, foi ambiciosa, fez dinheiro, muito dinheiro, iludiu, matou e agora está morrendo. Como estão cansadas as dietas, as capas de revista, os apresentadores do telejornal, os cirurgiões estéticos, os homens bomba, os impositores de crenças, os empresários, os comerciais de tv, de revista, os popups na internet, os juros, os bancos, os filmes de ação que não se mexem nem um pouco para acompanhar um mundo que mudou, que está pedindo mais tolerância, que está até pedindo amor, mas talvez isso seja muito pra nós, tolerância e compaixão já está de bom tamanho. Um pedido de trégua, um pedido de desculpa com nosso corpo, nossa natureza, que nunca nos pediu nada mas agora implora. Acredito que ainda dá pra pedir desculpas.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

existir ok, mas como?

O que aconteceria se todos questionassem seu papel, sua vida e atitudes ao mesmo tempo? O mundo se calaria por um instante, aquele instante que ficamos com nós mesmos, bilhões de pessoas caladas. Imagino este silêncio do olhar pra si sendo quebrado com risadas, choros, gritos, tapas na cara, frases que nunca foram pronunciadas, pelo menos nas bocas certas, perdões sendo expressados, o mais sincero "eu te amo", suspiros de alivio, tapas, mas desta vez aqueles do abraço sincero que fala tudo sem falar nada, de máquinas sendo desligadas, pra sempre, sorrisos que individuais não tem som algum, mas juntos com certeza devem render um lindo acorde. Tudo isso junto tornando um som só, o som da verdade.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

visceral, mas foda-se

Existem três grupos:
Os ignorantes, que formam o exército da Sociedade;
Os conscientes e fracos, que a Sociedade fode sem dó e some com eles;
E os conscientes e corajosos, que podem fazer alguma coisa.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

generosidade

Estou muito sensível ultimamente a pessoas generosas. Mas falo de generosidade genuína, de ser generoso e dar ao mundo sem pedir nada em troca, mas a vida é generosa também e me devolve harmonia e pessoas lindas, até aquelas que conheço a anos. Muitas vezes a generosidade não contempla ação alguma. Na generosidade genuína não cabe máscara, nem intenção, aliás a generosidade genuína não conhece intenção, objetivo, fim. É um tratado de liberdade absoluto. Pode ser pretenção minha falar sobre generosidade, mas consegui enxergar isso quando fui generoso comigo mesmo.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

quebrando o gelo



Geralmente me divirto mais em lugares com as minimas chances que isso aconteça. Um exemplo prático:
Convite: Vamos no bar do gelo na Vila Madalena? (mico in)
Eu: Claro que vamos! 
Chegamos no restaurante mineiro as oito e pouco. Não, a história não mudou. O tal bar do gelo fica nos fundos de um restaurante mineiro (pronto já temos dois elementos que juntos já fazem a festa). Na porta, tres pessoas nos recebem. 
Pergunta da pessoa 1: Vocês estão na lista de quem? (nota: lugar vazio, muuuuuuuito vazio)
Eu: Na lista do Bruno Caribé. 
Pessoa 2: Vocês conhecem o funcionamento da casa?
Eu + Gui: Não.
Pessoa 3: são cobrados R$ 30,00 para a entrada no bar de gelo, com direito a um drink. (qualquer coisa que dá direito a um drink aumenta, em muito, as chances de ser divertido)
e mais R$ 12,00 pelo couvert artístico.
Eu: E que tipo de música toca?
Pessoa 1 (de novo): Música popular.
Eu (em pensamento): bar do gelo + restaurante mineiro + musica popular + R$ 42,00 (só de entrada) + drink grátis (geralmente, os drinks grátis sempre são coloridos).
Pessoa 2: Eu levo vocês até a mesa do Bruno.
Mais ou menos 4 passos depois e chegamos na única mesa habitada  do restaurante mineiro. Mineiro mesmo gente, oficina de agosto + moveis rusticos + galinha d'angola de madeira.
No fundo do restaurante uma parede adesivada de cubos de gelo e roupas quentinhas. Parecia Fellini, sério. Os amigos chegaram, e chegou também a Roberta! Uma linda cantora que nos deu certa paz pra falar a verdade. Portanto já temos bar do gelo + restaurante mineiro + musica popular + R$ 42,00 + drink grátis + parede adesivada de cubos de gelo + pessoas se vestindo + amigos loucos + cantora black.
A nega arrasou (claaaaaaaaro!) e bebemos (claaaaaaaaro!) muito (claaaaaaaaro!).
Chegou nossa vez de entrar no bar iglu madaleno. Poe roupa, bota de pelo, luvas...(até que era bonitinha a roupa), entramos, bonito, mas é boteco, não é bar (talvez a única coerência com a vila madalena, um boteco), mas dentro não era adesivo não era gelo mesmo. Enlouquecemos (ja entramos meio loucos), tomamos nossos drinks grátis em copos de gelo (bacana também, até imaginamos uma festa onde todos os copos e pratos são de gelo, no dia seguinte vc acorda e não tem mais nada!). O meu drink vermelho era bom, mas o verde era melhor, até eu experimentar o azul. Dae fizemos coisas normais em um bar de gelo tipo rodar na mesa de gelo como baleiros, enfiamos a cara na pele dos bancos para aquecermos o nariz e dançamos a polka. Ao sair nossa rainha estava lah cantando música para quatro mesas, coisa bem intimista. E nós acompanhando o movimento local e aderindo ao esquema da casa, fizemos coisas normais em um restaurante mineiro com casais apaixonados: arrastamos as mesas, e começamos a dançar com um leque espanhol. Nossa rainha se empolgou até o Like a Prayer da Madonna. Os casais sumiram, acho que derreteram.
EU: quanto dá R$ 700,00 dividido por oito?????
Portanto resumindo: bar do gelo + restaurante mineiro + música popular + R$ 42,00 + drink grátis + parede adesivada de cubos de gelo + pessoas se vestindo + amigos loucos + cantora black + paredes de gelo de verdade + drink azul grátis + drink verde grátis + drink vermelho grátis + like a prayer + leque + R$ 700,00.
Tem como ser chato isso??????


segunda-feira, 7 de julho de 2008

momento mágico

Quem nunca sentiu que estava sendo abraçado por um momento mágico. Ele entra na sua vida e põe sorriso no banal, no cotidiano. Como um tempero que torna o gosto de viver diferente. Imagino que o momento mágico é companheiro fiel da beleza, seu único amor. Ele tem cheiro, tem toque, e as vezes, tem nada, fica calado e presente. Meu limite me faz pensar que o momento mágico tem sorriso. Ele sempre dura o tempo ideal, porque o momento mágico é perfeito, e se é perfeito, a única coisa que sei dele, é que não é humano.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

quero

Quero me entregar e receber o que a vida me dá de braços bem abertos e fechá-los bem apertados no encontro e logo depois abri-los de novo. Quero aumentar meu número de amigos, nunca é demais, e depois de aumentar criar intimidade com os que realmente entenderam tudo. Um abraço e nele assumir meu momentos de carência. Quero ser mais visceral, mais humano, mais animal, mais amigo da natureza. Preservar e cuidar do que amo. Quero regar as momentos bons, para que eles ganhem força, dêem frutos, sementes, que de tão abundantes se espalham com o vento, caindo sei lá onde, sem rumo, sem mandar endereço. Quero não ter controle sobre nada, nada. Ir ao encontro da saudade com alegria, se der, até com sorriso no rosto, daqueles que se mostram os dentes. Quero ouvir uma nova música. Quero saber mais de mim. Quero um livro que me encontre e converse comigo, como se advinhasse que eu o estou procurando. Que o jantar se extenda horas. Ser justo sempre, mesmo que doa. Quero cobrar menos de mim. Quero sinceramente.

terça-feira, 17 de junho de 2008

wait a minute

Insight na fila do bar esperando Joss Stone:
Todo mundo está na fila de alguma coisa.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Museu do som, coleção privada.

O barulho da faca batendo no fim do pote de Helmann's não existe mais, hoje a embalagem de plástico deixou esta memória silenciosa. O som da máquina de escrever, fazia justiça ao trabalho árduo da escrita. O som abafado que vinha da escolha dos LP's ou o mais agudo que vinha das caixas de fita cassete batendo umas sobre as outras, valorizavam a busca e tornavam o encontro memorável. O ambiente das gravações não está mais na música, alguém decidiu que eles atrapalham, e o mais irônico é achar este novo som puro. Esterelizaram parte de nossa memória em troca de um mundo mais moderno. Hoje faço meus protestos particulares. Ontem estourei pipoca, na panela.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

poesia muda



No L'oratorio D'Aurélia é assim,
as flores são colocadas em um vaso, de cabeça para baixo,
as roupas são colocadas no varal e logo depois regadas,
a sombra troca de lugar com a pessoa,
a pipa empina Aurelia,
os bonecos assistem o teatro de gente,
a neve que cai sobre seu corpo é feita de renda,
Aurelia se desfaz no tempo em forma de areia,
ou é desmanchada como um novelo de lã,
brinca com a melodia dos despertadores, tenta acordar,
tenta existir, mas a fantasia é maior que ela.
Uma poesia criada por Victoria Chaplin e protagonizada por Aurelia Tierre Chaplin,
filha e neta dele.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

confraria (texto que poderia ser cafona se não fosse verdade)

Um jantar especial. Primeiro chega Alê e Fê com a letra A, 
e já estava lá também escondidinha atrás da porta a Fê com a letra M, 
mais tarde toca a campainha, é o Marcelo chegando com o O, 
e lá pelas 23hs chega Toty com o R.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

álcool e verdade

A frase: isso é coisa de bêbado, no sentido da falta de credibilidade, está com os dias contados, pelo menos pra mim. Explico por que: o processo de ficar bêbado(a) sempre começa com a chave da censura caindo, logo o que vem na cabeça rapidamente é colocado na roda, acho isso ótimo e sincero. Ai vem coragem, emoção (quase sempre incontrolável), concordâncias e discordâncias (não nesta mesma ordem), mas acima de tudo, bêbados sempre tem opinião sobre tudo. Até filmes e novelas precisam de bêbados quando precisam falar grandes verdades. Começo a pensar na frase: isso é coisa de sóbrio quando tenho desconfiança do que está sendo dito. Concluindo, um(a) bêbado(a) é uma pessoa que não tem censura, é sincero, tem coragem, mostra suas emoções e opiniões.
Toca um mambo ae dj!!!!!!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Widescreen

Quando lhe perguntam O que você faz? e você tem no mínimo umas 5 respostas, é sinal de que sua vida está começando a ficar interessante.

domingo, 25 de maio de 2008

Love will tear us apart


Dialógo do belíssimo Control:

Ian: Debbie eu te amo, não posso me separar de você.
Debbie: Mas você tem outra mulher.
Ian: Mas o que isso tem a ver com a gente?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Universo particular ou as coisas em que acredito

Acredito na minha intuição, pois conheço bem de onde ela vêm, que vale a pena amar ou aprender a amar, sempre, acredito na sinceridade dos meus cachorros quando chego em casa e que estamos aqui de passagem, acredito que abraçar, muitas vezes é melhor que falar e que quando perdoamos de verdade, subimos um degrau, acredito que existam muitas coisas que não vejo e que estão bem diante dos meus olhos, que encarar as coisas como elas são é o único jeito, que vive mais quem sorri ou no mínimo vive melhor, acredito que uma taça de vinho por dia faz bem, que alecrim combina com carne e que carne não combina comigo, que fumar faz mal, que a crítica nos fortalece, que exista dentro de mim uma pessoa boa e uma má mas acredito na minha escolha, que ajudar ajuda mas não resolve, que olho no olho é melhor que email, que ainda existam idéias que ninguém pensou, que ninguém gosta de ser maltratado, que água de cachoeira revigora a alma, que amigo gosta quando atendo o telefone, acredito que vai faltar água, em quem chora, em quem sorri, em quem tem raiva, em quem é sincero, acredito que tem amor na comida da mãe, que cafuné relaxa, que sol faz bem e que muito sol faz mal, acredito que a troca é o caminho para um relacionamento verdadeiro, acredito que podia fazer mais ou acreditar mais.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Gente ao vivo

Estou amando ir mais ao teatro, shows, ópera... Minha vista estava muito fechada numa tela de 12". Nada contra, adoro ela, mas precisava ampliar, fazer meus olhos respirarem um pouco, levá-los pra darem uma volta. Estava sentindo falta do ao vivo, do risco, da coragem, dos erros, dos aplausos em cena aberta. Não deve ser nada fácil pros caras subirem lá e mandar ver, correndo riscos a cada apresentação, gente corajosa essa. Na Municipal esta semana gritaram Bravo!, obviamente não foi a primeira vez que ouvi isso numa ópera, mas hoje acho a palavra perfeita. Bravos estes caras. Por isso, meu aplauso no final é para a coragem deles.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Datas comemorativas no zodíaco

Segundo Domingo de Maio, dia das mães, essa eu sei desde que nasci, mas nunca tinha pensado, que o dia das mães é taurino! Logo trata-se de uma data que de cara curte uma boa comida
e bebida, música desde que seja de qualidade, pequenos prazeres. Não cabe neste dia, sons dissonantes, coisas feias ou complicadas, falta de sinceridade. Um dia perfeito para brindar a estabilidade, um dia que detesta magoar-se ou viver contrariedades. Este dia é assim e ponto.

Já 12 de junho...lá vem ele, o dia dos namorados, que é geminiano...então...um dia complicadinho já que pela sua característica curte uma novidade, informações variadas e de conhecer gente nova ( o que não é bom no caso...). Além disso, o dia dos namorados pode sofrer alterações e mudar em questão de minutos. Por outro lado torna-se um dia extremamente passional, o que em determinados casos já acontece mesmo.

Dia das crianças, libriano. Um dia que deveria celebrar a harmonia, tarefa difícil com tantos brinquedos novos com os sons e cores mais diversos. Porém uma característica que casa muito bem aqui, é que um dia como esse gosta de ser reconhecido e amado. A questão estética tão importante num dia libriano até faz sentido, assim como a facilidade de comunicar-se muito com o maior número de pessoas possivel, com quem quer que seja, desde que não venham argumentos do outro lado. Mesmo por que é um dia que detesta conflitos, embora eles acabem existindo num dia cheio de dúvidas como esse não?

Natal e Reveillon, capricornianos. Estes dias deveriam ser práticos, o que nem sempre acontece por mais que se planeje bem. Mas é extremamente compensado pelo prazer de honrar os compromissos e estar a volta com pessoas que gosta, um dia que valoriza a vida caseira e respeita os familiares, desde que tenha alguns minutos que seja, pra ficar sozinho. Um dia que combina com tradição, do pé no chão, que faz dele não abrir mão dos propósitos estabelecidos.
Porém a falsidade e bajulação não combinam muito com este dia, e quem não passou por isso em algum amigo secreto? E o pior, um dia que não é propício a gastos excessivos em coisas sem importância.

Bom conclusão, algumas coisas não casam bem, ou os signos ou as datas....ah, vai ver que é o ascendente....


domingo, 11 de maio de 2008

Caindo a ficha série 1/...

As vezes me sinto um ingrato em não perceber o que a vida está me mostrando. Defesa ou bloqueio, ela não merece este tipo de indiferença.
Mil desculpas por isso querida, eu é que não percebi, vamos dar uma volta?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sobre a leveza

Ouço muito por ai, que o melhor é viver intensamente cada momento como se fosse o último, ou então a expressão viver a mil por hora, e por ai vai...Eu prefiro viver a vida leve, um leve que não mascara a profundidade, a espontaneidade, a verdade, o confronto, o empenho, a emoção, a paixão que dói...levemente no peito.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Finalmente uma definição racional

Queria ter criado esta frase, mas Tom Zé disse antes:
Não gosto da expressão público-alvo, parece que vai começar um tiroteio.

GÊNIO!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O verão tem por que ser feliz...

Baixa temperatura, dia cinza. Logo penso em me recolher, aquecer, ficar junto, entrar e aprofundar. Um dia cinza como o de hoje impõe que seja assim. Rostos passando por mim no passeio com os cachorros, uns sorriem bem pequenininho achando graça nos magrelos, outros serios e muitos, muitos tristes. 12º aquece a gente por dentro, coloca a gente frente a frente com o que precisa ser visto, feito, falado e resolvido. O encontro com a família é mais intenso, os amigos são mais calmos, os assuntos não cabem em tempo pequeno. Até o celular fica quieto. Não é ruim ficar assim, é necessário, senão que graça teria um verão cheio de problemas pra resolver?

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Domingo pra segunda

Nenhum final de domingo é triste, se você sabe que vai encontrar as pessoas certas na segunda.

domingo, 27 de abril de 2008

Sobre a beleza

Domingão, céu lindo, coração pensando. Passeio tranquilo com Diego e Miró. Ao lado quadros coloridissimos de artistas de rua e tudo muito calmo. Um senhor se aproxima e pergunta: Estes cachorros servem pra quê? Pra segurança ou embelezamento da casa?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tempo bom

Só 20 minutos pro almoço, como ali pertinho mesmo na padaria Nova Leão. Bem na minha frente senta um vendedor de relógios falsetas e antes de pedir uma rabada com suco de laranja com beterraba e enfatizou pra caprichar na beterraba, coloca todos os relógios dispostos na mesa ao lado, como uma banca. Olha pra mim e diz: Não posso perder tempo...

Força seu João

Sai de lá, depois de ajudar o enfermeiro a colocar meu avô na cama novamente, aos 87 anos ele quer sua perna como era antes, como sempre teve...o medico disse que não, mas na janela o dia continuou bonito...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nasceu assim


Não, até hoje não tinha um blog. Mas ae a me liga no feriadão chorando me convidando pra jantar. Não, o choro não era o motivo do convite, só que um dia depois, aquele choro mudou de endereço. Into the Wild não é um filme qualquer, ele tira você dali, daquela poltrona confortável do Cine Bombril. Você entra querendo que o cinema esteja vazio e sai querendo que ele estivesse lotado. Lotado de histórias, lotado de vida, de perdões e amor. Foi assim que fiquei na cadeira 20 minutos depois do filme terminar, vendo todo mundo passar por mim. Estava difícil de ver, os olhos estavam cansados da mais linda e simples realidade. Quando cheguei no cinema e me sentei, vi um japonês comendo pipoca de hashi, achei engraçado, duas horas e meia depois queria conhecer aquele cara e bater um papo com ele, mas ele saiu rápido. E assim foram saindo as pessoas. E agora? Levanto daqui e faço o que? O mesmo de sempre? Ligo? Tomei coragem, bem pequenininha perto de Supertramp, mas levantei e fui caminhando pela Paulista, chuvosa e fria. O filme estava lá. É verdade, o que se falou lá em cima da montanha; quando você perdoa, você ama e quando ama Deus sorri pra você. Amor também é livre. Amor grande deixa o desejo pequeno. Não sei o quanto estamos perto ou longe da liberdade verdadeira, se o ônibus mágico está no próximo ponto, se já passou ou tem hora para aparecer, mas acho que é assim mesmo. A liberdade permite tudo não é? E esse blog nasceu assim, de uma vontade incontrolável de escrever sobre o amor e a vida, mas principalmente sobre a liberdade. Ele não tem periodicidade. Talvez ele nunca mais receba
um post sequer, por que esta é a natureza deste blog. Um grande beijo